Avaliação da utilização de espectrometro UV/VIS na determinação do teor de lignina em polpa celulósica
PDF

Palavras-chave

Lignina
polpa celulósica
número Kappa

Como Citar

Capitina, B. V. ., Silva, C. L. da, Nascimento, D. S. do ., & Cipriano, T. de C. (2024). Avaliação da utilização de espectrometro UV/VIS na determinação do teor de lignina em polpa celulósica. Revista Científica SENAI-SP - Educação, Tecnologia E Inovação, 2(3), 76–88. https://doi.org/10.62899/rcs.v2i3.73

Resumo

A fabricação de papel e/ou produtos à base de fibras celulósicas requerem uma matéria-prima com uma pureza e caraterísticas de resistências consistentes. Para a produção de polpa celulósica que atenda a estes requisitos se faz necessário remoção da lignina presente entre as fibras, através de um processo de hidrólise que fragmenta a estrutura e possibilita a solubilização, proporcionando a liberação de fibras com maior resistência mecânica e rendimento produtivo. A esse processo se dá o nome de cozimento Kraft, que consiste em submeter a lignina a uma hidrólise com hidróxido de sódio e sulfeto de sódio. A análise do teor de lignina é de extrema importância, pois se trata de um indicativo da intensidade da ação química nas etapas do processo, bem como, nas propriedades físicas da polpa celulósica produzida. Atualmente a determinação deste parâmetro é realizado por ensaio físico-químico podendo apresentar resultados não confiáveis devido a alguns interferentes, conhecidos como ácido hexenurônicos, que são gerados no processo de cozimento. A fim de obter resultados de forma mais simples e confiável, propôs-se nesse trabalho um novo método para a determinação do teor de lignina através da utilização da espectroscopia UV-Vis. Observou-se que a leitura do teor de lignina em polpa celulósica apresentou os resultados esperados, em comprimento de onda de 280 nm. Na realização da curva analítica para determinação da concentração de amostra desconhecida, através da análise de padrão, foram encontradas interferências devido a amostra a ser utilizada como padrão se tratava de uma alíquota de lignina em pó modificada.

https://doi.org/10.62899/rcs.v2i3.73
PDF
Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Revista Científica SENAI-SP - Educação, Tecnologia e Inovação